terça-feira, julho 13, 2010

o lugar.

sábado, maio 30, 2009

5 meses depois...

terça-feira, maio 19, 2009

... me lembrei do blog!rs

Eu NUNCA em toda minha vida fiquei tão aérea como estou... NUNCA fui tão confusa... NUNCA fiquei tanto tempo sem respostas e NUNCA me senti tão tranquila em meio ao caos. hahahaha

Elegi minha música do ano... Não vou dizer quem foi a inspiração.

"She's Like a Rainbow" - Rolling Stones


2008/2009

domingo, dezembro 21, 2008

Mais um ano se vai... 2008 passou tão rápido! Já conseguimos avistar 2009!
Engraçado é que não é tão simples encerrar um ano e fazer a travessia até o próximo que chega. Se você esperou muito por algo (ou alguém) é nessa época que a ansiedade da espera aumenta: "ainda faltam alguns dias... eu sei que vai acontecer!!". Agora, para alguns o tempo é de fazer planos "2009 vou concluir aquele projeto". Ainda tem os que fazem promessas "paro de fumar, vou estudar mais, serei mais paciente, etc.". Os egocêntricos espalham para todos que "2009 é o MEU ano!"... hahaha. O impossível mesmo é deixar de fazer um balanço do ano que passou... eu por exemplo olho para 2008 e vejo conquistas, singelos momentos de alegria, superação de obstáculos (principalmente dos que estão dentro de mim) e, claro, muitas coisa que gostaria de ter feito diferente e melhor. Mas vamos olhar para frente e resumir todos os desejos em uma única palavra: Felicidade!! Melhor ainda, vou resumir todos meus desejos em um texto lindo que, quando eu li, pensei: Quero essas palavras marcadas no meu coração, para esse ano de 2009 e para todos os outros que virão!


FELICIDADE REALISTA (Mario Quintana)

"A princípio bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos. Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar a luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Ter um parceiro constante pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio. Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade. Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar! É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade."

Blog- A mis 95años

sábado, abril 26, 2008

Hoje o tema do programa Happy Hour da GNT foi sobre blogs, infelizmente não consegui assistir o programa por inteiro, porém consegui ver a dica da Lorena Calábria sobre o blog de uma senhora espanhola de 95 anos. Achei interessante e fui dar uma olhada. Realmente o blog dela é uma graça, merece uma visita com mais calma.

http://amis95.blogspot.com/


"A mis 95 años
Amigos de Internet, hoy cumplo 95 años. Me llamo María Amelia y nací en Muxía (A Coruña) el 23 de Diciembre de 1911. Hoy es mi cumpleaños y mi nieto como es muy cutre me regalo un blog. Espero poder escribir mucho y contaros las vivencias de una señora de mi edad."

Depoimento do Marcelo Fiúza na BandNews

terça-feira, abril 08, 2008

Hoje à tarde estava no trânsito ouvindo a entrevista do escritor Guilherme Fiúza sobre o caso da morte da Isabella. No seu depoimento ele critica a "covardia da opinião pública", a falta de ética da mídia que trata os suspeitos "como se falassem de um big brother", chama o delegado responsável pelo caso de "falastrão"... Vale a pena ouvir a reportagem no site da BandNews. (ouça aqui)

Escritor conta como é ser um pai acusado da morte do filho
"O escritor Guilherme Fiúza considera que eventuais erros cometidos no caso da menina Isabella podem nunca mais ser corrigidos. O autor do livro que resultou no filme "Meu nome não é Johnny" viveu uma situação parecida há quase duas décadas e lembra que poderia não ter se recuperado nunca mais. O filho dele, então com um mês, caiu do oitavo andar de um prédio em Botafogo, no Rio de Janeiro. Não demorou muito para que policiais cercassem o apartamento e o jornalista tivesse que chamar um advogado às pressas. Ele destaca que passou a viver, então, uma tragédia dupla, tendo que lidar com a perda do filho e com as condenações imediatas da opinião pública. Guilherme lembra como é a dor de ser condenado por um julgamento precoce. O caso dele foi arquivado por falta de provas. O escritor conversou com Marcelo Parada".

quarta-feira, março 19, 2008

Loucos e Santos
(Oscar Wilde)
Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.